Internação do doente mental em serviço residencial terapêutico
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Palavras-chave

Saúde mental
Moradias Assistidas
Desinstitucionalização

Como Citar

Santos, C. S. dos, Petry, A. R., Freitas, I. F. de, & Somavilla, V. E. da C. (2018). Internação do doente mental em serviço residencial terapêutico. REVISTA DE SAÚDE DOM ALBERTO, 3(2), 101-116. Recuperado de https://revista.domalberto.edu.br/revistadesaudedomalberto/article/view/153

Resumo

A Reforma Psiquiátrica representou um avanço no cuidado ao doente mental uma vez que a sua prorrogativa é de que o indivíduo seja mantido junto à sua família e inserido na sociedade. Há, porém situações onde manter a permanência do doente mental no domicilio não se faz possível. Neste contexto, o presente trabalho teve por objetivo investigar, junto a familiares de doentes mentais que moram em residenciais terapêuticos, os motivos que os levam a interná-los em residenciais terapêuticos. Para tal, procedeu-se a uma pesquisa descritiva e exploratória, de cunho qualitativo, que foi realizado com quatro familiares de portadores de transtorno mental que se encontram alocados em residencial terapêutico em uma cidade no interior do Rio Grande do Sul – BRASIL. Os dados foram coletados através de uma entrevista semiestruturada gravada. Os dados foram analisados através da análise temática e resultaram em três unidades analíticas. Evidenciamos que a doença mental surge na vida do indivíduo comprometendo todos os aspectos da sua vida. Os familiares apresentam sobrecarga em seu cotidiano por ter que cuidar e conviver de uma pessoa que apresenta uma sintomatologia de difícil manejo. Os dados mostram que as fugas do domicílio, os problemas relacionados aos hábitos de sono-vigília e a agressividade são referidos como motivos que levam a internação em um Residencial terapêutico.

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