O TEMPO NA NARRATIVA DE AUTRAN DOURADO: UMA LEITURA DE ÓPERA DOS MORTOS E OS SINOS DA AGONIA

  • Elizabete Arcalá Sibin
Palavras-chave: Experiência temporal, Memória, Crítica social, Rememoração

Resumo

A proposta desse artigo é discutir a representação ficcional das experiências temporais em Os sinos da agonia (1974) e Ópera dos mortos (1967),de Autran Dourado, buscando compreender como é tratado o tempo nos dois romances do autor.Para atingir tal objetivo realizou-se uma pesquisa bibliográfica, por meio da qual as obras supracitadas foram analisadas comparativamente, tendo como base teórica Ricoeur (1994 e 1997), Agostinho (1984) e Elias (1998), dentre outros.Em suma, é possível afirmar que em nos dois romances há um trabalho de construção temporal que remete à coexistência dos três tempos: passado, presente e futuro.

Biografia do Autor

Elizabete Arcalá Sibin

Docente do curso de Letras da Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE e Doutoranda no Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Letras, da Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Campus de Cascavel, na área de concentração em Linguagem e Sociedade. Este artigo é parte do segundo capítulo da tese de doutorado, intitulada “O Barroco e o tempo: uma leitura de Memorial do convento, As intermitências da morte, Os sinos da agonia e Ópera dos mortos”, orientada pela professora Drª Rita Félix Fortes. Email: bete.arcala@gmail.com

Publicado
2015-12-30