“A POLÍCIA QUE REPRIME NA AVENIDA É A MESMA QUE MATA NA FAVELA”: BATALHAS SEMIÓTICAS SOBRE VIOLÊNCIA POLICIAL NAS FAVELAS DO RIO DE JANEIRO

  • Douglas Roberto Knupp Sanque
Palavras-chave: Violência Policial, Manifestações Políticas, Trajetórias Textuais

Resumo

As manifestações políticas de 2013 movimentaram diversas cidades brasileiras. Em meio aos cartazes erguidos, uma reclamação corriqueira foi a violência policial. O objetivo deste artigo é analisar a construção semiótica de significados sobre violência policial. Baseado no conceito de precariedade bem como nas reflexões contemporâneas sobre a natureza da prática linguística, analiso a faixa “A polícia que reprime na avenida é a mesma que mata na favela”, erguida em ato de protesto à Chacina da Maré. Em seguida, empreendo o procedimento metodológico de rastreamento da trajetória da faixa na web em 3 entextualizações: no site Redes de Desenvolvimento da Maré, no portal G1 e sua seção de comentários. Resultados preliminares apontam para uma disputa social sobre a legitimidade da violência policial.

Biografia do Autor

Douglas Roberto Knupp Sanque

Bacharel em Letras (Português-Inglês) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Atualmente, está em fase de escrita de dissertação final para conclusão do curso de Mestrado do Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Linguística Aplicada, na mesma instituição de graduação, sob orientação do Professor Doutor Luiz Paulo da Moita Lopes. E-mail: dknupp@gmail.com.

Publicado
2015-06-30